Nosso grande Brasil prepara-se para a maior eleição de sua história. Não é tarefa simples votar em um cenário de tantos escândalos de corrupção e incertezas. Mas, todos precisamos votar e o resultado das urnas é de responsabilidade de cada eleitor. “Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme”, afirma o livro de Provérbios (29:2). Nos tempos bíblicos, sem democracia e eleição para cargos políticos, o peso caía sob cada governante. Mas em nossa realidade, a responsabilidade está indiretamente também em quem os elege. Precisamos analisar, avaliar, escolher, votar e acompanhar. Antes de um dever, votar é um privilégio. Vivemos em uma das maiores democracias do mundo e podemos escolher livremente nossos representantes nos poderes executivo e legislativo. Então, exerça a liberdade do voto secreto e individual com consciência.
Espero contribuir sempre para um processo eleitoral com lisura, em que o voto ético e cristão não seja manipulado, como muitas vezes já foi, mas que seja exercido para o bem do Brasil, para a promoção da justiça e da liberdade social. Oro para que no Brasil os direitos de liberdade de comunicação, religião e posicionamento político nunca deixem de existir.
O voto é pessoal, intransferível e inegociável. Por isso, analise sua decisão debaixo de fé e oração. Ninguém deve conduzir o seu voto em uma direção contrária à sua consciência. Ele deve ser em favor da verdade, integridade, valores da vida, família e liberdade. Não vote por interesses em cargos ou benefícios pessoais. Não pense no que você pode ganhar, mas em que a sociedade poderá se beneficiar com a atuação do seu candidato.
Uma pessoa pode avaliar a indicação de um candidato de alguém que considera, seja um parente, amigo, pastor, padre, colega de universidade ou trabalho, líder sindical ou chefe profissional. Contudo, penso que esta pessoa não deve aceitar que ninguém a pressione a votar contra suas convicções pessoais. Não podemos transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidária.
Procure conhecer de fato a vida e a história dos seus candidatos. Na internet, muitas mentiras são colocadas apenas para gerar pavor. Se uma informação acerca do seu candidato chegar, apure com transparência os fatos. Não vote em candidatos ficha suja! Não vote apenas baseado em pesquisas, vote com sua consciência limpa e pura. Pesquisas são intenções de votos e a verdade é que elas podem ser manipulativas e manipuladas!
Não se sinta obrigado a votar em um candidato pelo simples fato dele confessar uma denominação religiosa. Há ativistas ateus que talvez não sirvam para te representar, como também religiosos que da mesma forma não deveriam. Mas, também, evite votar naqueles que são contrários ao seu sistema de valores éticos, morais e familiares. Não vote em candidatos que estão apenas comprometidos consigo mesmos e com seus partidos, ou que sejam “despachantes de interesses.” Vote em candidatos que tenham compromisso com a justiça, com o bem comum e com o povo da cidade. Tenha como base de escolha os programas de governo. Escolha os que têm propostas e soluções para fazer nosso estado e nação cada vez melhores. E não tenha vergonha de fazer campanha para o candidato da sua preferência, porque este é seu direito e isto é cidadania. Não aceite que radicais e intolerantes o intimidem.
A responsabilidade é de todos nós. Não deixe de votar, não vote em branco e nem anule seu voto. Faça uma escolha consciente para os 6 cargos que estarão sendo preenchidos nestas eleições.