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Por ocasião do Império Romano, no primeiro século da era cristã um acontecimento mudou para sempre a história da humanidade, trazendo um impacto sem igual em toda história da humanidade, em especial para nossa civilização ocidental, que foi muito além da religião. Esse acontecimento trouxe mudança social, cultural, educacional e espiritual da humanidade. O advento aconteceu em Belém, na época terra de Judá, na antiga província romana da Judéia – foi o nascimento de Jesus.

Segundo o evangelho, certa noite, o anjo trouxe a grande notícia aos pastores que estavam cuidando dos seus rebanhos no campo: “Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo!” (Lucas 2.10). Gosto muito destas duas expressões: “Não tenham medo” e “Noticia de grande alegria”, porque quando percebemos o que é natal em sua essência, precisamos admitir que o mundo mais do que nunca continua precisando destas boas novas, na verdade todos nós precisamos, precisamos vencer nossos medos e receber a verdadeira alegria.

Jesus Cristo veio ao nosso mundo trazer notícia de alegria para todos os homens! No contexto da época, o povo hebreu viva oprimido pela ocupação romana, e ouvir a notícia do nascimento do Messias prometido em Belém 600 anos antes, pelo profeta Miquéias (Miquéias 5: 2-5), que traria alegria, paz, luz e libertação, sem dúvida seria a maior e melhor notícia de todos os tempos. Tanto que a reação deles foi imediata: Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: Vamos até Belém para ver o que aconteceu; vamos ver aquilo que o Senhor nos contou. (Lucas: 2.15).

Mas alguém pode perguntar: “será que o Natal ocorreu mesmo nesta época do ano?”. Absolutamente não! Pastores não estariam em pleno inverno, no relento com seus rebanhos. Contudo, diante do fato, a data exata torna-se um fator menor. De acordo com a tradição da Roma antiga, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa “manifestação”). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno. Portanto, segundo pesquisas, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao deus sol na antiga Europa. Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como “o sol de justiça” (Malaquias 4:2) e a “Luz do mundo”  (João 8:12) revelam a fé cristã Naquele que é Deus feito homem para nossa salvação.

Se Jesus não nasceu exatamente no dia 25 de Dezembro, o que importa é que de fato Ele nasceu. Cremos que o menino-Deus nasceu entre nós, Deus se humanizou para demonstrar Seu grande amor para humanidade. Jesus é o nosso Deus Emanuel (Deus presente) e esta é a mais linda manifestação de amor que a humanidade já pode conhecer. O Pai tornou-se nosso!

Ao longo dos anos cada povo foi trazendo sua contribuição cultural. Da Alemanha veio a árvore, da Itália o presépio, da Turquia com São Nicolau veio o famoso velhinho Noel, dos EUA os grandes musicais, corais e lindas orquestrações, e também a ceia com o delicioso Peru, agregado do dia de ações de graças. E enfim, é tempo de decoração iluminada, troca de presentes, árvores decoradas, canções natalinas, ceia, presépios, amigo secreto, tudo para celebrar de forma marcante e feliz uma data singular. O que não podemos é deixar de celebrar a pessoa do Natal, Jesus, e o significado espiritual e social, que representa Sua vida ao nosso mundo.

Que neste natal todos nós pensemos nos outros! Seja você um devedor do amor, um doador e não um cobrador! Entenda que com Jesus no coração você já está no lucro. Tenha um coração agradecido, fraterno, altruísta, que no pouco ou na fartura esteja satisfeito. O aniversariante é Jesus, não nós, e a celebração é a Ele.

Natal é tempo de fraternidade, de dar e receber perdão, de amor, de paz, de reconciliação entre os homens e o Criador. Então celebre a Jesus, que venceu o medo e nos trouxe eterna alegria!

Que venha o Natal de Jesus sobre todos nós!

Pastor Carlito Paes

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