TRANSFORMANDO A CULTURA DA DESONESTIDADE
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Estamos no meio do maior período de feriado do ano, bastante esperado por muitos brasileiros. Embora seja originalmente uma festa religiosa e estrangeira, o carnaval perdeu ambas as características com os anos, e em muito se deteriorou em função do hedonismo humano. Sua força no Brasil veio com os feriados prolongados e incentivos públicos, tornando-se um grande negócio. Atualmente, para muitos cristãos, em especial evangélicos, a folia é associada diretamente à promiscuidade. Contudo, devido à violência urbana, questões de saúde pública e à crise financeira de famílias e governos, o carnaval popular vem perdendo fôlego, em especial em relação aos desfiles. Por outro lado, houve um certo ressurgimento de marchinhas de ruas em cidades históricas em todo o pais.

Além de ótimo pretexto para prolongar o começo oficial do ano, o carnaval é mais que uma festa à fantasia. Se você é cristão, sabe que o carnaval é ótimo para falar do amor de Jesus para as pessoas que estão pulando por fora e morrendo por dentro, com seus problemas pessoais, familiares e relacionais. Também, essa é a melhor época para retiros, acampamentos ou para aquela merecida folguinha. É aquela semana tranquila em que você pode descansar, ouvir de Deus e estar com amigos.

No entanto, se você vai “pular ou brincar” o carnaval, cuidado com os efeitos colaterais, pois podem ser muito danosos à sua vida. O consumo de álcool e de drogas ilícitas têm aumento significativo nesta época (assim como os acidentes e confusões) e o sexo é uma prática quase explícita, contribuindo para o aumento de DST’s e abortos, em decorrência de gravidez indesejada.

Nas muitas questões que envolvem o carnaval, há muito mais do que o que é aparentemente “certo ou errado”. Não estou aqui para demonizar nada social ou cultural. Talvez a melhor pergunta seria: é sábio ou não se atirar nestas práticas e se esquecer das consequências?

Precisamos tratar as coisas de forma clara. Jesus mesmo, ao ensinar sobre o adultério no Sermão do Monte, demonstrou que de nada adianta sermos aparentemente “certinhos” se nossas mentes estão cheias de maus pensamentos e nossos corações cheios de intenções erradas. Podemos pensar sobre o carnaval da mesma maneira. Afinal, de nada adianta trocarmos a indecência e a imoralidade dessa festa por músicas ou séries tão imorais quanto. Portanto, gostaria de usar o exemplo do carnaval para pensarmos de que maneira podemos tomar decisões corretas. Veja o que é ensinado em 1 Coríntios 10:31: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”

Cuide para que, na próxima quarta-feira de cinzas, você não perca sua vida ou o melhor dela. Há coisas que, ou pagamos agora, ou pagaremos depois. Não comprometa toda uma vida de felicidade por algumas horas de um falso prazer.  Que Deus abençoe nossa nação e que venha a Páscoa do Senhor Jesus Cristo, que morreu para perdoar nossos pecados e fazer de cada arrependido, um filho! Pense nisto e viva para Ele.

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