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Post Pr Carlito Paes (Transformando a cultura da Desonestidade)

No último dia 24, o Brasil assistiu, muitos festejando e outros se lamentando, o julgamento da sentença do ex-presidente Lula, pelo TRF4 de Porto Alegre, decisão que ratificou a sentença do Juiz Sergio Moro de Curitiba, e ampliou a pena, com um placar de 3×0. Este dia, é claro, entra para história, por ser o caso de um ex-presidente, pelas passionalidades envolvidas no processo, pela polaridade política que vive o Brasil, entre direita e esquerda. Sabemos que a situação não vai parar por aí, porque ainda existe a questão da candidatura, agora condenado em 1ª e 2ª instâncias, e os outros 4 processos que enfrentará, ainda podendo aparecer outros.

O Brasil começou a mudar, não podemos ser ingênuos de que esta mudança cultural será rápida, mas também não podemos ser pessimistas de que nunca mudará. Precisamos aproveitar esta situação de reportagens nas mídias e discussões nos meios comunitários, acadêmicos, empresariais e familiares, para conversarmos mais sobre a questão da corrupção e da desonestidade da sociedade em geral. Precisamos de uma nova mentalidade, faz-se necessário uma mudança profunda na mente da sociedade. No ranking de Percepção da Corrupção, em 2016, o Brasil ocupou a 79ª posição, entre 176 países. Já na lista do grau de propinas pagas, o país ficou no 14º lugar, em 28 países analisados. O empresário não pode mais aceitar pagar propina para pegar uma obra ou serviço, seja privada ou pública.

Nós eleitores, não podemos mais votar nos políticos antigos, que está claro que enriqueceram com recursos ilícitos da vida pública, nunca teremos mais com os mesmos. O Promotor de Justiça de MG, Jairo da Cruz Moreira, aponta os dez atos de corrupção mais presentes no dia-a-dia do cidadão comum: 1) Não dar nota fiscal; 2) Não declarar imposto de renda; 3) Tentar subornar o guarda para evitar multas; 4) Falsificar carteirinha de estudante; 5) Dar/aceitar troco errado; 6) Roubar assinatura de tv a cabo; 7) Furar fila; 8) Comprar produtos falsificados; 9) No trabalho, bater ponto pelo colega e 10) Falsificar assinaturas. O fato é, “aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor. “Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova, ser mais propenso a, mais para frente, subornar um guarda sem achar que é corrupção.”.
A corrupção não é apenas moralmente errada. Ela mina o desenvolvimento econômico, distorce a lisura na tomada de decisões, destrói a coesão social e explora o pobre.

A corrupção mata! A corrupção é desonra a Deus e, por isso, é a antítese do amor ao próximo. E você, tem feito a sua parte?

Carlito Paes
Pastor Líder da Igreja da Cidade em São José dos Campos e Rede de Igrejas da Cidade.

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